Para turbinar sua IA, Microsoft investe em energia limpa

A Microsoft acaba de anunciar seu compromisso com o desenvolvimento de 10,5 gigawatts de geração de energia renovável em todo o mundo. Esta produção de eletricidade visa alimentar o consumo energético de suas plataformas de Inteligência Artificial (IA), além de seus objetivos climáticos.

Para critério de comparação, o estado de Minas Gerais — atualmente a entidade federativa que mais produz energia fotovoltaica no Brasil — produziu no ano passado 7 gigawatts de energia solar. De acordo com o portal Bloomberg, este é o maior acordo empresarial de compra de energia renovável até a presente data (oito vezes mais que o segundo colocado) e deve custar de 11 a 17 bilhões de dólares.

O grande responsável por este movimento é o ramo de IA da Microsoft, que é notoriamente intensivo em consumo de eletricidade. Além disso, a Agência Internacional de Energia estima que a IA poderá utilizar 10 vezes mais eletricidade em 2026 do que em 2023. Como a empresa pretende investir aproximadamente 13 bilhões de dólares no setor de OpenAI, é necessário alocar recursos em energia limpa para que a companhia não aumente sua emissão de gases de efeito estufa. A meta da Microsoft é ter sua emissão de carbono zerada até o fim da década.

A Brookfield Asset Management, empresa que vai gerir o investimento da Microsoft, afirma que o acordo permitirá investir em novos projetos de energia solar e energia eólica nos EUA, Europa, América Latina, Ásia e Pacífico. A ideia é que a empresa compre a energia gerada em tais locais. Adrian Anderson, gerente geral de energias renováveis, energia livre de carbono e remoção de dióxido de carbono da Microsoft, declarou que a empresa "deseja usar nossa influência e poder de compra para criar um impacto positivo duradouro para todos os consumidores de eletricidade”.

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